"Do armário ao curral: neo-estereotipia em In & Out"
Este capítulo fala essencialmente da realização de um filme In & Out por Paul Rudnick, um
realizador homossexual. A principal intenção deste filme é introduzir a homossexualidade
na vida de heterossexuais eliminando os pré conceitos a ela ligados, e ainda
tornar a homossexualidade como um modo de vida alternativo. A sua primeira inteção
era normalizar este que era o conceito de homossexualidade. Contudo, o filme
teve o efeito contrário. O realizador queria pegar nos conceitos de Queer e
suavizar um pouco esta sua mensagem. Porém a abordagem utilizada não foi em
nada o "suavizer" de conceitos.
O filme ronda á volta de uma personagem, Howard, que desde cedoo tenta provar a sua masculinidade. Mas, também ele não é bem sucedido, pois no fim afirma-se como homossexual. Partes importantes deste mesmo filme, é quando Howard se assume como homossexual e por isso é despedido.
A homossexualidade está rodeada de preconceitos que ligam os homens a excesso de feminidades, falta de virilidade, das mulheres serem todas maria-rapaz, etc. E, querendo ou não, este foi um pouco o conceito intensificado pelo filme. Tendo em conta que a ideia original não era bem assim, acredito que a mensagem do filme não era a mais indicada.
Concluindo, o filme poderia ter sido um sucesso se a ideia original coincidisse com os conceitos a ela associados. Se na verdade o filme se desprendesse de preconceitos elaborados pela sociedade. Há quem chegue a considerar que o filme trata-se de um retrocesso neste que que é o processo de tolerância e coexistência com a homossexualidade.